terça-feira, 13 de abril de 2010

A Agência e o Código Mundial de Antidopagem

Criada em 1999, através de uma iniciativa partilhada por organismos desportivos e governos, a agência mundial antidopagem (AMA) é responsável, a nível internacional, pela promoção e coordenação da luta contra a dopagem no desporto em geral. Este organismo tem a sua sede em Montreal, no Canadá. Por sua vez, em 2003 foi aprovada pelas diversas organizações desportivas (desde federações a comités olímpicos), um código mundial antidopagem, que seria implementado antes dos Jogos Olímpicos de Atenas (2004). Este código surgiu com o intuito de padronizar as regras e regulamentos antidoping nos vários desportos realizados pelos quatro cantos do mundo.
Fonte: Ciclismo a Fundo

Sem comentários:

Enviar um comentário

Novidades:

"Jogo Sujo" (Reportagem)

Também no futebol o ano de 2009 ficou marcado pela palavra doping, não por algum controlo positivo em particular, mas antes pelas revelações bombásticas do antigo internacional português Fernando Mendes. No livro “Jogo Sujo”, ainda que sem denunciar nomes de personalidades ou clubes, Mendes revela que o consumo de produtos dopantes era prática comum na altura em que jogava futebol. Ao longo das páginas da obra, o ex-futebolista confessa como tudo se processava: “No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através da injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (…) A injecção tinha efeito imediato, enquanto que os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo”.Fernando Mendes denuncia ainda ter tomado “Pervitin,Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome “e que, apesar de todos os atletas saberem que estavam a consumir doping , nunca viu “um único colega insurgir-se perante esta situação”. No “Jogo Sujo” é ainda mencionado que muitas vezes os produtos eram testados em juniores: “Estava ali para servirem de cobaias e novas dosagens (…) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno”. Fernando Mendes revela também que eram os médicos da própria equipa a sortear os atletas que iriam aos controlos anti-doping. Todavia, as bolas que continham os números dos atletas eram forjadas: as esferas correspondentes aos jogadores que haviam tomado doping eram arrefecidas previamente, para que o clínico as “reconhecesse” e assim, não as seleccionasse.

Fonte: Revista Ciclismo a fundo