quarta-feira, 21 de abril de 2010

Suspensa dois anos por doping nos Jogos Olímpicos

A Associação Polaca de Esqui (PZN) suspendeu Kornela Marek por dois anos de todas as competições internas e da selecção do país, devido a um controlo de doping positivo registado pela esquiadora durante os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, organizados por Vancouver, Canadá.
A PZN explicou ainda que o mesmo caso terá também de passar pelo crivo de decisões da Federação Internacional de Esqui, que poderá estender mundialmente a sanção imposta pela PZN, e do Comité Olímpico Internacional (COI), a quem cabe alterar as classificações dos Jogos Olímpicos: Marek teve um positivo num teste realizado a 25 de Fevereiro, quando participou na estafeta 4x5km; a polaca competiu ainda em em 30km (11ª classificada) e sprint por equipas (9ª).
As análises detectaram eritropoietina (EPO). Marek culpou o seu fisioterapeuta por lhe administrar injecções que, alegadamente, seriam substâncias regeneradoras, mas que afinal era EPO.

Bibliografia : http://dn.sapo.pt/

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"Jogo Sujo" (Reportagem)

Também no futebol o ano de 2009 ficou marcado pela palavra doping, não por algum controlo positivo em particular, mas antes pelas revelações bombásticas do antigo internacional português Fernando Mendes. No livro “Jogo Sujo”, ainda que sem denunciar nomes de personalidades ou clubes, Mendes revela que o consumo de produtos dopantes era prática comum na altura em que jogava futebol. Ao longo das páginas da obra, o ex-futebolista confessa como tudo se processava: “No meu tempo, o doping era tomado de duas formas: através da injecção ou por recurso a comprimido. Podia ser antes do jogo, no intervalo, ou com a partida a decorrer, no caso daqueles que saíam do banco (…) A injecção tinha efeito imediato, enquanto que os comprimidos precisavam de ser tomados cerca de uma hora antes do jogo”.Fernando Mendes denuncia ainda ter tomado “Pervitin,Centramina, Ozotine, cafeína, entre muitas outras coisas das quais nunca soube o nome “e que, apesar de todos os atletas saberem que estavam a consumir doping , nunca viu “um único colega insurgir-se perante esta situação”. No “Jogo Sujo” é ainda mencionado que muitas vezes os produtos eram testados em juniores: “Estava ali para servirem de cobaias e novas dosagens (…) Diziam-lhes que eram vitaminas e que a urina era para controlo interno”. Fernando Mendes revela também que eram os médicos da própria equipa a sortear os atletas que iriam aos controlos anti-doping. Todavia, as bolas que continham os números dos atletas eram forjadas: as esferas correspondentes aos jogadores que haviam tomado doping eram arrefecidas previamente, para que o clínico as “reconhecesse” e assim, não as seleccionasse.

Fonte: Revista Ciclismo a fundo